O texto que segue é em relação a reflexão feita ao início da disciplina de EAD do curso de Especialização em AEE, pela UFC, postado no Teleduc, que aqui penso ser importante socializá-lo.
Bom dia pessoal!
Após nosso encontro presencial,
penso que todos nós saímos com muitas reflexões em mente. A meu ver muito
significativo. Lendo e relendo as postagens feitas até agora, fez com que
complementassem as anteriores.
Há alguns anos fui muito resistente
à presença da tecnologia, pensava que esta não supriria a necessidade do ser
humano em se comunicar, que tiraria a emoção de pessoas estarem presentes uma
na vida do outro de forma real. Com o inicio de um projeto de formação para
professores da rede municipal de Canoas ( Projeto Semear, em 2004) que nos
preparava para trabalhar no Labin que estava sendo implantado nas escolas da
mesma, pude aos poucos ir reconstruindo esses conceitos. Em seguida, a
necessidade de comunicação por e-mail, com colegas e professores da graduação,
além dos trabalhos solicitados pelos segundos e mais tarde duas disciplinas à
distância, me fizeram visualizar o uso da tecnologia de forma diferente. Hoje,
com a releitura dos textos, as colocações dos colegas e os esclarecimentos de
nossa tutora, me permitiram novos pensares, principalmente no que diz respeito
a questão em pauta, a formação a partir do curso em EAD. Percebi que prisma é
diferente.
A respeito das relações, que
antes pensava, as relações continuam interpessoais, presenciais ou não, elas
dependem dos envolvidos e não do que as envolvem. O aluno de um curso à
distância terá que ter bem claro que a sua formação à priori, está dependendo
do seu envolvimento com o mesmo, de sua capacidade em criar estratégias próprias
para dar conta do que lhe é exigido. Sua atenção estará voltada à detalhes que
irão fazer a diferença em seu processo de apropriação dos conhecimentos
adquiridos durante o mesmo. Além disso, é essencial que ao selecionar um curso
à distância o cursista faça a análise desse, siga os critério de seleção
claramente explanados nos textos de Moran. Bem penso que é isso.
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